- -

E VIVA O TEATRO! E VIVA A CULTURA!




É isso aí! Entramos em 2012. Espero que possamos dinamizar ainda mais ações referentes às questões ambienteis, às nossas manifestações culturais e especialmente, o TEATRO.  Foi uma batalha árdua, porém gratificante, pois consegui montar novamente um grupo de teatro incluindo oficinas de preparação, estudo de texto, ensaios, montagem e finalmente apresentação de um espetáculo.  Em 2011, talvez meu  maior ganho foi conseguir recursos para a montagem do espetáculo junto ao comércio local –J R Center, Albuquerque Construções, Sucesso Magazine, A Cred Norte e Secretaria de Educação – e a parceria que fiz com a Escola Sudário Brilhante. Foi um gesto de muita confiança da parte desses parceiros para a realização desse trabalho.
Estreamos no Teatro Municipal no dia 16, com casa cheia. Apresentamos dois trabalhos: “O Lobo Mal que se de mau” e “Um sonho de Natal pelo Avesso”. Depois apresentamos na Escola Aquarela e dia 23 em Auzilândia, na U. I. Artur Azevedo.
Por que é tão difícil formar um grupo de teatro? 


 É necessário entender que assim como no futebol, podemos apenas ser fiéis peladeiros ou atletas de alto rendimento, no teatro também é assim. Pra fazer teatro é preciso ter um texto e para dar vida a ele é necessário um grupo de atores. Esse texto pode conter os diálogos (as falas dos atores) ou só as indicações dos movimentos (dos atores/dançarinos/bailarinos) que contarão a história através da expressão corporal (dançada/coreografada). Mas isso ainda não é tudo: é preciso um longo trabalho de base para a preparação dos atores, principalmente os iniciantes, para que compreendam a linguagem teatral, a função social do teatro e outros aspectos como a importância do texto, da boa dicção, os custos de produção que envolve investimentos com iluminação, figurino, cenário, divulgação, etc. É geralmente nessa fase que ocorrem as desistências pelo fato de o participante imaginar que fazer teatro é apenas decorar o texto. E não é! Até o grupo estar preparado, com técnica vocal, expressão corporal, dominando termos técnicos e estar preparado o suficiente para estrear é uma longa caminhada.
Uma das tarefas mais difíceis, pelo menos para quem quer fazer um teatro de qualidade, é primeiro convencer os prováveis patrocinadores de que teatro é uma atividade de alto valor cultural e que o investidor  passa a ser bem visto, seja empresa privada ou poder público. E deste último é de onde menos conseguimos arrancar alguma coisa, o que deveria ser diferente, visto se tratar de investimento em cultura.
 A outra parte do problemas consiste em convencer o público de que aquele espetáculo que estamos anunciando é realmente um trabalho artístico que envolve muitas habilidades dos integrantes do grupo. Recepcionar o público no Teatro ou outro local da apresentação, quem faz a maquiagem, dirige, atua, faz a iluminação, a construção do cenário são noções que obrigatoriamente devem ser do conhecimento dos integrantes de um grupo de teatro. De outra maneira, será um trabalho desarticulado e fragmentado.
É por isso que digo que 2011 foi um ano muito importante para todos nós. Que venha 2012!









2 Responses so far.

Leave a Reply